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29 de abr. de 2011

Contos dos tempo perdido - A busca dos Artefatos Malditos

Introdução
Até onde sabemos sobre a humanidade, teríamos surgido há aproximadamente 2,5 milhões de anos.  E existem dois períodos distintos no surgimento da mesma: o Paleolítico e o Neolítico. Isso se deve ao fato de boa parte de nosso período de existência se resumir a essas duas fases distintas. Esses períodos são cercados de um grande mistério, pois não possuíam registro, sendo que uma das primeiras formas de expressões conhecidas seriam as pinturas rupestres, imagens encontradas em sítios arqueológicos.
Esses dados são o que qualquer historiador dirá a você. Mas isso é a verdade?
Tantas culturas de diferentes origens citam suas próprias “gêneses” de formas diferentes. A crença católica é a que a mais possui referências históricas, pois vivemos numa sociedade formada por essa fé. Os povos de origem asgardiana, céltica, olímpica, entre outros, tem seus “nascimentos” citados como um ato divino. Mas é só isso? Somente isso? E como pode ser isso?
Deuses com formas humanas ou semi-humanas moviam, destruíam e até moldavam o mundo a seu bel prazer. Se aproveitavam, de todos os homens, tratando a nós como escravos, ou no máximo, divertimento. As mulheres eram abusadas ou enganadas em troca de favores da carne e mesmo contra a sua vontade, tinham que ceder a isso. Nem mesmo as crianças eram poupadas das maliciosas mentes das entidades que as tomavam de seus pais se possuíssem interesse, por qualquer motivo que seja.
Mas somente um entre todos, só pediu o necessário. O único que sacrificou seu bem maior acima de tudo! Ele, que em mais de uma cultura foi, e é chamado, por Senhor. Essa história trata sobre isso: sacrifícios e destinos.
Essa história não trará nenhum nome conhecido das lendas e dos mitos, a não ser quando este participar da história. Ela poderá citar nomes como de: Arthur Pendragon, o rei celta e católico; Leônidas, o rei que valeu por um exército e que tinha um exército que valia por mil; e até mesmo Júlio Cesar, o homem que tocou o título de Imperador, mas nunca, obteve êxito. Mas eles não são o foco dessa história.
História sim. Não um conto de fadas, pois nada nessa história esta livre de um triste fim. Muito menos um conto de terror, pois apesar das forças malignas operantes sempre existirem nessa obra, existem aqueles que mantêm a ordem. Quanto mais um mito ou lenda, pois nada aqui foi criado. No máximo uma fábula, pois, as personagens tem uma função alegórica, trazendo uma moral: mesmo que você não olhe por alguém, podem estar olhando por você.
Minha função é mostrar o que olhos que existiram naquele período, olhos mortais, viram e presenciaram. Desde o mero encontro com uma pequena fada, até o confronto contra dragões e demônios. E, acreditem esse foi o menor dos problemas

Quantos homens erguerão suas armas contra o mal? Mas o que é o mal? Nocivo? Mal? Tudo o que se opõe a honra? Mas então o que é honra? Mesmo que víssemos plenamente a palavra “mal”, seria um termo difícil de definir. E então o que fazer para explicar ela? Vou entregar ao leitor a minha idéia sobre o mal. O mal é tudo aquilo que se opõem ao nosso destino. Ás vezes, nós esquivamos dele guiando nosso destino. Em outras nos entregamos a ele, deixando nosso futuro ser dominado. Mas existem, aqueles que erguem a lamina da vontade contra os obstáculos criados pelo mal.
Houve uma terra que tinha como marca maior, em sua história, a morte do filho Dele, que Ele sacrificou em nome dos nossos pecados. Essa cidade chama-se Jerusalém.
Quando o Império Romano do Ocidente caiu, deixou uma marca que atingiu boa parte dos países que ele tocou com um tornado: o cristianismo. As religiões, assim como as tradições de vários povos, foram modificadas em nome da nova religião. E todos aprenderam o que eram os dogmas e sacramentos.
Mas o homem traz consigo sempre a vontade de obter mais. De conquistar mais.
Após o ano mil, Jerusalém era o centro do mundo religioso de várias fés. Religiões que tiveram origem no mesmo Oriente Médio, foram postas em confronto direto. Os árabes islâmicos queriam a Cidade Santa, pois de lá, Maomé subiu aos céus, já os judeus que lá se encontram sabem que lá é uma cidade  com diversos lugares sagrados e os cristãos reverenciam a cidade por ser um dos últimos locais em que Jesus Cristo esteve vivo. Mas por questões acima das religiosas – é o que afirmavam os líderes das facções – os povos se enfrentavam em batalha sangrenta.
Existem ainda os fatores demográficos e de remissão: graças ao aumento da população desde o começo do ano mil, os católicos necessitavam retirar esse excesso de suas terras. Para isso, o Papa Urbano II dizia que os homens que entrassem para a guerra contra os infiéis, teriam seus pecados perdoados. Os cavaleiros chamados pelo papa para tal embate usavam - em nome de sua fé - uma cruz bordada em suas vestes por cima da armadura. Eram então chamados de cruzados, guerreiros e símbolos do cristianismo no Oriente. Eles iniciaram as Cruzadas, um dos conflitos, no período da Idade Média, mais extensos e sangrentos da história da humanidade.

Entre os séculos, XI e XIII, a Santa Sé promoveu as Cruzadas, que poderiam ser traduzidas como expedições militares, mesmo sendo tratadas como modo de evangelizar os infiéis.
Existiram diversas Cruzadas, mas quase todas culminaram na derrota cristã e perdas de vidas de ambos os lados. Mas ao final da Primeira Cruzada os nobres voltaram para suas terras, exceto, os que ficaram estabelecidos em regiões conquistadas e as transformariam nos quatros Estados cristãos. Seriam eles: o Condado de Edessa, o Principado de Antioquia, o Condado de Tripoli e o Reino de Jerusalém.
Foi em 1443 que ocorreu o impossível, pois o Condado de Edessa foi capturado pelo exército muçulmano. Com isso os turcos puderam reagrupar seus homens, e enfim a longa fronteira dos três Estados cristãos restantes. Estava para começar a Segunda Cruzada.
Graças aos pedidos dos Estados cristãos os embaixadores enviados a Roma tiveram resposta positiva em relação a ajuda contra os turcos. O Papa Eugênio III – encarregou o clérigo Bernard de Clarvaux, um erudito e conhecido homem de propagar entre os cristãos sobre a nova Cruzada. Com isso o rei Luís VII da França e o imperador Conrado III do Sacro Império Romano, entraram de vez nessa jornada em 1147.
Isso fez com que boa parte dos exércitos de ambos os territórios, se deslocassem, acompanhando seus reis. O que fez com que seus territórios ficassem um tanto quanto desprotegidos.
Nessa época - em que alguns poucos erguiam suas armas contra aqueles que achavam injustos - homens e uma mulher que se dirigiam a Starten, na França, teriam que usar estes itens se ainda quisessem continuar nesse plano de existência.

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