Algumas bandas são completamente injustiçadas quando vistas pelo público ocidental, e considero Pierrot uma delas. Talvez a culpa nem seja do público (ou talvez seja mesmo, minha implicância com o público geral de Visual Kei sempre fala mais alto, sendo no Brasil, Japão ou Bandar Seri Begawan), mas sim da distância provocada pela língua que impede o total entendimento das músicas.
Resumindo: as letras do Kirito são realmente muito boas. E o Pierrot acabou, mas ele continua em sua carreira solo e no Angelo, também conhecido como Pierrot 2.0.
Procurei traduções em português em uma quantidade considerável reunidas em um único lugar, mas não achei, então vai pelos restos mortais do Centrigade-J mesmo. Pra quem já conhecia o Centrigade-J mas não sabe que fim levou, o cara faz algumas traduções ainda no novo blog dele, o Utau Inu.
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24 de fev. de 2011
12 de fev. de 2011
Luna Sea
Misturando gótico, metal, punk, ska e outras sonoridades, O Luna Sea foi uma importante banda dos anos 1990. Suas músicas trafegavam entre velozes canções e belíssimas cadências. Por sua mistura de sons, a banda sempre pareceu reinventar-se a cada novo álbum, dando um charme todo especial ao seu trabalho.
A primeira aparição da banda com sua formação definitiva, ainda sob o nome "Lunacy", aconteceu no Machida Play House em Kanagawa, quando tocaram para 15 pessoas, com Ryuichi nos vocais, Sugizo na guitarra e violino, Inoran na guitarra base, J no baixo e Shinya na bateria.[1]
Descobertos por Hideto Matsumoto (até então guitarrista do X Japan), o Luna Sea assinou com a gravadora independente Extasy Records, do fundador do X Japan, Yoshiki Hayashi, lançando assim seu debute homônimo em 1991.[2]
No começo, apostando no visual kei rock, a banda aproveitou a gama de outros grupos seguindo o mesmo estilo, e, pela qualidade indiscutível de suas canções, o Luna Sea tornou-se major em pouco tempo. Ao longo dos anos, o visual da banda foi-se tornando mais casual e sua música adquiriu um apelo popular maior, não deixando, porém, de ter um clima sofisticado. Com o álbum Shine (1998) a banda mudou um pouco seu estilo, tornando-se mais melódico, contudo mais ríspido nos riffs de guitarra, mas deixando um pouco de lado a velocidade e o estilo dos álbuns anteriores.
Em 1999, o grupo realizou um show em comemoração de seu 10º aniversário, o "LUNA SEA 10TH ANNIVERSARY GIG [NEVER SOLD OUT] CAPACITY∞, reunindo cem mil espectadores em uma única apresentação, com o show, foi lançado seu primeiro álbum ao vivo, NEVER SOLD OUT.[1]
Em 2000 a banda separou-se. A despedida dos fãs ocorreu com dois shows em dezembro no Tokyo Dome. Desde então, os membros da banda vêm trabalhando em suas carreiras solo (Ryuichi, J, Sugizo, Inoran), novas bandas (Inoran com o Fake?) e colaborações com outros músicos (Sugizo com The Flare e X JAPAN). Shinya chegou a trabalhar solo, mas deixou a indústria musical após casar-se com Aya Ishiguro, do grupo de j-pop Morning Musume.[3] Recentemente, Inoran deixou o Fake? e reuniu-se com Ryuichi para formar o Tourbillon em 2005. Em 2007, Sugizo, juntamente com Yoshiki (X Japan), Gackt e Miyavi, debutou com o S.K.I.N.[2] em 29 de junho com um show para cerca de cinco mil pessoas em Long Beach, Califórnia, EUA. Em 24 de dezembro de 2007, os integrantes da banda reuniram-se novamente para uma apresentação memorável no Tokyo Dome, lançando posteriormente o DVD "God Bless You ~One Night Dejávu~".[1] Neste mesmo ano, foi lançado um CD cover em homenagem à banda, o LUNA SEA MEMORIAL COVER ALBUM-Re:birth-; que contou com participações de várias bandas, entre elas o MUCC, Abingdon Boys School, High and Mighty Color, Merry, entre outros artistas como Nami Tamaki.
Em 2008, a banda reuniu-se novamente para se apresentar no "hide Memorial Summit",[1] realizado no dia 3 e 4 de maio, no Ajinomoto Stadium.
O Luna Sea, com 14 singles, 17 álbuns,[4] é reconhecida como uma bandas visual kei mais influentes do rock japonês.[
11 de jan. de 2011
J-rock e visual kei
Japanese rock
Japanese rock é não só uma forma de música quanto um nicho musical que abriga vários estilos, frequentemente abreviada para Jr-Rock da mesma forma que o J-Pop é usado como abreviatura de Japanese Pop. J-Rock é, obviamente, uma das formas mais populares de música no Japão.
O J-Rock tem grande impôrtancia social no Japão tanto pela pluralidade de estilos que abriga quanto pelo papel transformador que desempenhou, rompendo com convenções e com a desindividualizaçào que caracterizaram o país depois da Segunda Guerra Mundial. Pode-se dizer que a diferença entre o j-rock (forma abreviada) e o rock ocidental se dá através das misturas encontradas nos repertórios de cada banda, sendo muitas vezes impossível classificar uma banda em um só estilo levando em conta a constante mudança sonora de seus trabalhos. Dentro do cenário j-rock encontramos uma vertente muito interessante e ainda um tanto quanto desconhecida no ocidente, chamada Visual kei, um movimento musical que mistura vários estilos musicais, onde as bandas abusam de roupas e maquiagens elaboradas e perfomances extravagantes, e cuja ideologia inicialmente os levava a tentar mudar a a visão da sociedade. Daí vem o lema da banda X Japan: “Psicodelic violence, crime of visual shock”.
O J-Rock tem grande impôrtancia social no Japão tanto pela pluralidade de estilos que abriga quanto pelo papel transformador que desempenhou, rompendo com convenções e com a desindividualizaçào que caracterizaram o país depois da Segunda Guerra Mundial. Pode-se dizer que a diferença entre o j-rock (forma abreviada) e o rock ocidental se dá através das misturas encontradas nos repertórios de cada banda, sendo muitas vezes impossível classificar uma banda em um só estilo levando em conta a constante mudança sonora de seus trabalhos. Dentro do cenário j-rock encontramos uma vertente muito interessante e ainda um tanto quanto desconhecida no ocidente, chamada Visual kei, um movimento musical que mistura vários estilos musicais, onde as bandas abusam de roupas e maquiagens elaboradas e perfomances extravagantes, e cuja ideologia inicialmente os levava a tentar mudar a a visão da sociedade. Daí vem o lema da banda X Japan: “Psicodelic violence, crime of visual shock”.
Visual Keiヴィジュアル系, vijuaru kei?
( Literalmtente “linhagem visual”
( Literalmtente “linhagem visual”
Movimento musical que surgiu no Japão aproximadamente na década de 1980. Tinha a finalidade de transmitir ao público que as pessoas deviam dar mais importância a habilidades inatas e recursos do coração e mente para entreter a si mesmos e aos outros, através da expressão artística.
Cabelos pintados e penteados de forma extravagante, roupas, maquiagens, acessórios, encenações trágicas/dramáticas, recorrendo muitas vezes ao simbolismo para ter uma idéia do que eles queriam representar. Sendo assim, tudo é pensado cuidadosamente antes de lançarem um single/album. Algumas bandas criam histórias e os membros representam personagens, portanto é errado quando se pensa que o Visual Kei exista fora dos palcos. No Japão, a maioria que vai assistir espetáculos de bandas Visual Kei são mulheres.
Cabelos pintados e penteados de forma extravagante, roupas, maquiagens, acessórios, encenações trágicas/dramáticas, recorrendo muitas vezes ao simbolismo para ter uma idéia do que eles queriam representar. Sendo assim, tudo é pensado cuidadosamente antes de lançarem um single/album. Algumas bandas criam histórias e os membros representam personagens, portanto é errado quando se pensa que o Visual Kei exista fora dos palcos. No Japão, a maioria que vai assistir espetáculos de bandas Visual Kei são mulheres.
X Japan parece ser a banda que iniciou isto tudo. Formado em 1982 por Yoshiki Hayashi, compositor, baterista e pianista, e Toshimitsu Deyama, vocalista, a banda pode ser vista não como catalisadora do movimento, mas como mecanismo para inserir o estilo na cultura popular japonesa dominante.
Bandas do início dos anos 1990, como Die in Cries, Luna Sea, Zi:Kill, Shazna, e Baiser, junto com as anteriores Buck-Tick e X Japan, deram o pontapé inicial para um “boom” do Visual Kei na mídia de massa, mas a verdade é que ainda é um estilo muito underground e dos menos valorizados pela sociedade japonesa.
Os ocidentais muitas vezes confundem bandas Visual Kei com bandas góticas por causa da maquilhagem e da roupas às vezes similar, mas a maioria dos góticos japoneses não consideram Visual Kei como gótico, e há pouco contacto cultural entre fãs de Visual Kei e góticos japoneses.
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