Especial
Linha cronológica do tempo
568 – Os lombardos se estabelecem na Itália, vencendo as tropas de Constantinopla.
632 – Maomé torna-se senhor da Arábia, convertida ao islamismo.
711 – Os árabes conquistam a Espanha, depois de haverem constituído um imenso império na Ásia e no Norte da África.
732 – O prefeito do paço, Carlos Martelo, salva a Europa da invasão árabe em Poitiers.
800 – Carlos Magno, depois de haver-se apoderado de vastas terras na Germânia e do antigo reino dos Lombardos, é coroado Imperador do Ocidente.
843 – O império formado por Carlos Magno é dividido pelo tratado de Verdun, em França, Alemanha e Lotaríngia.
911 – Os carolíngios desapareceram da Alemanha, onde o trono se torna eletivo.
962 – O monarca alemão, Oto, o Grande, funda o Santo Império Romano-Germânico.
987 – Sobe ao trono da França, Hugo Capeto, extinguindo-se a dinastia dos carolíngios.
1053 – O cisma do Oriente se torna definitivo.
1066 – Os normandos, guerreiros de origem escandinava que se haviam estabelecido ao noroeste da França, invadem a Grande Bretanha, e seu chefe, Guilherme da Normandia, fica sendo rei da Inglaterra.
1073 – Gregório VII, ao tornar-se papa, começa a combater a intromissão dos imperadores alemães na escolha dos bispos (Querela das Investiduras).
1096 – Se inicia a Primeira Cruzada.
1099 – Godefroy de Boullon toma Jerusalém dos maometanos.
1122 – A concordata de Worms põe fim à Querela de Investiduras entre o papa e o imperador alemão.
1147 – Se inicia a Segunda Cruzada.
Glossário
-A-
Alquimia: espécie de química da Idade Média e da Renascença, que buscava sobre tudo, descobrir a Pedra Filosofal, formula secreta para transformar os metais em ouro sem necessitar passar pela “lei da troca equivalente”. Baseia-se em transmutação, formula feita com uma troca equivalente: para se obter algo é preciso entregar algo de valor equivalente.
Asgard: seria o lugar onde moram os deuses nórdicos (mitologia escandinava/ germânica) e significa “residência dos chefes”. Sua ligação com a Terra se faz através do arco-íris Bifrost.
Avalon: seria uma ilha coberta por bosques e vales verdejantes, em algum da Grã-Bretanha. Seus portais estão envoltos por uma espécie de bruma que esconde uma terra encantada habitada por belas sacerdotisas, conhecedoras de todas as artes mágicas.
-B-
Bárbaros: na antiguidade designava aos povos que não pertenciam ao Império Romano. Aqui possui o sentido de guerreiro selvagem e irascível.
Bardo: poeta e músico. Poderia ser chamado de menestrel. Entre os gauleses o bardo era o oficial encarregado de garantir o bem estar e a harmonia na corte real
Bíblia: do grego, “os livros”, é um conjunto de textos da religião judaica reunida a partir do século VI a V a.C. e completados pelas gerações até o século II a.C.. Os cinco principais livros (Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) formam o Torah (ou Pentateuco). Há também os textos dos profetas (Neviim) e os escritos variados (Ketuvim). O cristianismo do século I possui textos da seita judaica de forma autônoma. Os textos da Bíblia judaica são denominados Antigo Testamento. A vida de Jesus e de seus apóstolos é denominado Novo Testamento.
Bretão: natural da Britânia, atual Inglaterra.
Bruxa: entende-se como uma (ou um) vidente, que pode prever acontecimentos por meio da magia, além de outros dons arcanos. Na Grande Arte (ou simplesmente Arte) também pode se referir a elas como feiticeiras. No livro um dos aspectos que é usado seria a da bruxa que pratica magia negra e por isso se torna um monstro.
-C-
Cavaleiro da Tavóla Redonda: os cavaleiros do rei Arthur. Eles se reuniam em uma mesa redonda que representava a igualdade entre os membros. Há divergências também sobre o número e a identidade dos cavaleiros. Em geral, as historias citam doze cavaleiros.
Cabala: tratado filosófico – religioso hebraico, cujo conteúdo visa decifrar um sentido secreto da bíblia através de uma teoria e um simbolismo dos números e das letras. A cabala é a ciência do nome de Deus, a tradição oculta ou esotérica dos hebreus.
Camelot: teria sido o reino de Arthur e dos Cavaleiros da Tavóla Redonda, situada ao sul da Inglaterra. O relato da vida social em Camelot, registrado por escritos tardios do século XIV e XV, sempre girou ao redor das festividades cristãs, principalmente o Pentecostes quando, inclusive, iniciou-se a busca do Santo Graal, devido a necessidade de cristianização dos povos da Grã-Bretanha e Irlanda.
Clero secular e regular: o clero secular era formado por padres e bispos que viviam em contato constante com o mundo leigo, acompanhando sua rotina. Já o regular era formado pelos frades e monges, que viviam fechados em mosteiros ou conventos sujeitos as regras especiais.
Códice: a partir do século I e II, o antigo rolo de papiro (volumen) passou a ser substituído pelo códice, livro de folhas cortadas e costuradas em cadernos que facilitava o manuseio e criava hábitos de leitura.
Coven: um grupo de bruxos é chamado de coven. Normalmente, cada coven é composto por treze membros que se reúnem periodicamente para a realização de trabalhos mágicos ou também chamados de Sabbats.
Ctoniano: palavra que determina as divindades subterrâneas ou infernais da mitologia grega.
-D-
Dinastia: sucessão de reis de uma mesma família que assumem o governo
Dragão: criatura guardiã de tesouros ocultos e dos poderes arcanos que permeiam a mente. Na China e no Japão traz sorte e longevidade, domina os elementos e forças ocultas. Na mitologia católica simboliza forças demoníacas. Em lendas célticas, simbolizava o instinto primitivo que deve ser dominado. Também são citados em lendas gregas e nórdicas.
Druida: nome dado aos sacerdotes do povo celtas. Constituíam uma classe mágica muito poderosa dentro da qual seus membros se agrupavam em especialidades mágicas distintas de acordo com os poderes maiores da cada um.
-E-
Elementais: o povo celta os chamava de pequeno povo. Eles provem do mundo arcano. Guiam-se através de emoções humanas, pois conseguem determinar os sentimentos e sua intensidade. São classificados em: duende (vegetais), gnomos (terra), faunos (animais), ondinas (água), sereias (mar), silfos (ar) e salamandras (fogo). Os gnomos têm parentesco com outros seres como os trolls, korrigans, leprechauns e gremlins.
Esparta: cidade-estado grega que ficou conhecida por sua arte militar.
Estela: espécie de coluna comemorativa ou funerária. Em algumas estelas até hoje preservadas que representam importante fonte de pesquisa histórica estão gravadas cenas de guerras ou ocupações.
-F-
Fealith: em uma tradução aproximada seria “espírito cinza”. Seria um termo pejorativo criado pelos elfos ao referir aos filhos de sua raça com humanos (meio elfos).
Fomore: povo composto por gigantes deformados que surgem em histórias celtas e em muitas lendas eslavas. Sua moradia seria nas ilhas próximas a Irlanda, pelo que se relata. Eles representam as forças obscuras do caos.
-G-
Grandes elementais do ar: são os elfos. Criaturas com grande influência do ar e dos cristais. São altos, belos e fortes além de excelentes arqueiros e espadachins. Muitas vezes são confundidos com os silfos e fadas, aos quais possuem um parentesco.
Germânico: o mesmo que germano povo da antiga Germânia. Entre os povos germânicos estavam os francos, hérulos, ostrogodos, visigodos, saxões e vândalos. Germânico é também o ramo de línguas da qual fazem parte o alemão, o inglês, o holandês e também as línguas escandinavas (sueco, dinamarquês, norueguês), entre outras.
Gladiadores: pessoas especialmente treinadas ou prisioneiros que nos circos romanos, lutavam entre si ou com feras. Alguns combates podiam durar até a morte.
Gnose: fonte das energias divinas que alguns conjuradores possuem. Entre eles podemos citar padres, sacerdotes, druidas, xamãs, demonologistas e monges.
-H-
Hades: nome da região infernal na mitologia grega, o lugar para onde vão todos os mortos. Também é o nome da divindade que rege esse mundo, o Senhor do Mundo dos Mortos.
Hierarquias angelicais: seres cujos corpos são formados por uma luz divina e astral que só podem ser vistos graças a uma “casca” chamada egregora, assumindo a forma física desejada. Possuem uma aureola que circunda a cabeça que simboliza a gloria celeste, que em latim é chamada nimbus. Haveria nove coros ou ordens diferentes: serafins, querubins, tronos, dominações, potências, virtudes, principados, arcanjos e anjos. Como os gênios e demônios seriam entidades menores que servem a uma força suprema.
Homérico: (XII-VIII a.C.) época que teria sido composta por grandes poemas referentes principalmente a Guerra de Tróia: Ilíada e a Odisséia. É atribuído ao poeta Homero, mas pesquisas apontam para dois ou mais compositores da obra e até que o poeta grego nunca tenha existido. Mas de qualquer modo esse período é chamado homérico.
-I-
Infiéis: pessoas que não tem a fé considerada verdadeira. Na Idade Média era empregada pelos europeus para designar os povos ou as pessoas que não professavam a fé cristã. Para os muçulmanos, em contrapartida os infiéis eram aqueles que não seguiam os preceitos de Maomé. Em resumo, seria aquele que não crê.
Inquisição: tribunais estabelecidos em alguns países da Europa na Idade Média para perseguir e punir
-J-
Jihad: entre os islâmicos é a obrigação de combater incessantemente todo aquele que for contrário ao islamismo ou que não aceite o seu domínio. A idéia de guerras santa é encontrada na civilização ocidental, assumindo particular importância durante as cruzadas.
-L-
Lagar: local equipado para espremer, por exemplo, uvas e azeitonas, e assim fabricar vinho e azeite.
Latim: língua que deu origem ao português e a outros idiomas, como o espanhol, o francês e o italiano. Na Antiguidade, era falada especialmente pelos romanos.
Livro dos mortos: conjunto de textos nos quais o morto expunha suas qualidades e pedia absolvição ao deus Osíris.
-M-
Magia: seria a alteração da realidade devido à vontade de alguém ou de uma entidade. Ela se encontra em toda a parte e possui sempre fonte mística. Ela esta em todas as coisas da natureza, pois ela por si só é inerente em tudo ao nosso redor. Seus usuários são magos, bruxos, feiticeiros, onmyoujis, shugenjas, alquimistas, wu-jens, sacerdotes, druidas, xamãs, padres monges, necromantes, demonologistas, entre outros.
Mana: ou maná. Segundo a Bíblia, alimento que Deus mandou aos israelitas em forma de chuva no deserto. Quase sempre é a fonte de poder das magias arcanas de magos feiticeiros. Apesar de muitas vezes essa fonte de poder provir dos deuses. Em outras culturas pode ser chamado de soma, ki, chi, ka, chakra, entre outros nomes.
Monarquia: sistema de governo em que o poder supremo é exercido por um monarca imperador ou rei – O poder do monarca é por toda a vida e, em geral, hereditário.
Mundo mediterrâneo: este é o nome pelo qual era conhecida a região banhada pelo mar mediterrâneo.
-N-
Necrópole: locam onde eram enterrados os corpos das pessoas falecidas em certas culturas.
Necromância: forma de magia que manipula a energia da vida através do controle sobre a morte. Entre os dons concedidos por essa variedade de magia esta o controle dos mortos e outras magias. Quebra o tabu universal de nunca profanar cadáveres.
-O-
Olimpo: a montanha mais alta da Grécia com cerca de 2917 metros de altura. Seria a morada dos deuses gregos. Se situa no celebre monte entre a Tessália e a Macedônia.
Oráculo: local, objeto ou pessoa ao qual se acredita que um deus poderia conceder um conselho ou fazia uma profecia.
-P-
Paladino: como eram chamados os cavaleiros que acompanhavam Carlos Magno na antiguidade. Na história do livro são guerreiros de grande bravura que fazem os desígnios de um deus e protegem sua fé. Tem poderes concedidos por essa divindade.
Pentáculo: estrela de cinco pontas ou pentáculo é um símbolo poderoso e antigo de significado místico em muitas religiões e filosofias, entre elas a cabala, a tradição celta e até o cristianismo.
Pergaminho: geralmente de couro de animal – de cabra ou de carneiro – preparado para ser usado na escrita.
Pequenos elementais de terra: se refere aos anões seres aparentados dos gnomos que tem como dom lidar com pedras e aço. São poderosos forjadores e guerreiros que dizem terem sido criados no centro da Terra. Eles possuem rivalidades com elfos a sua conexão mística com elementos diferentes: com o aço e pedras (nos anões) e com cristais e o ar (nos elfos).
-R-
Relíquia: é um objeto preservado para efeitos de veneração no âmbito de uma religião, sendo uma peça associada a uma historia religiosa. Podem ser objetos pessoais ou partes do corpo de um santo ou personagem sagrada ou outros itens. São tratados quase sempre como artefatos.
Runa: significa mistério na língua germânica antiga. Formado por 25 pedras com inscrições com exceção de uma delas em branco
-S-
Sibila: bruxa. Também poderia ser uma profetisa, sacerdotisa de Apolo.
Sidhe: significa montes ocos. Lugar onde se enterravam as pessoas de origem celta. Muitos temiam esse esses montes, pois se acreditava que possuíam passagens mágicas para os reinos élficos. Também designam qualquer coisa ou alguém de origem élfica.
-T-
Teocracia: governo controlado por pessoas que afirmam ser representantes de uma divindade ou até que se consideram um deus na terra.
Tirano: na Grécia antiga, era o titulo dado ao governante que detinha o poder ilegalmente. Com o aperfeiçoamento do século V a.C. o termo ganhou sentido pejorativo.
Tuatha de Danann: significa Povo da Deusa Dana e é o nome da tribo composta dos grandes deuses do panteão irlandês, de cultura celta.
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